segunda-feira, 7 de outubro de 2013

POESIAS


Autenticação Mecânica
 


APRESENTAÇÃO:

Ah...os poemas de Sérgio Bittencourt são cantados literalmente.
Às vezes são ásperos e fortes como quebrar mexilhões com calcanhar, depois são tão calmos como o silêncio das montanhas de São Francisco.
São poemas casados com poesias, são vivos como Jesus, falam de Zés e de doutores,
são também deliciosos como vinho e uma bela moqueca capixaba.
Os poemas do Sérgio eu queria tê-los, criá-los mas não teria tal conjuntura com meu português ruim,
dá pra ouvir até os gravetos que estouram no sol num caminho do meio dia,
dá pra elevar a imaginação n'uma grande tela de sabedoria, os poemas de Sérgio são poesias na calmaria...
Esse poeta cantor que em uníssono faz-se casar canto e canções
músicas e melodias...voz e poesias
violões
violões
violões.
ary peçanha 13-08-08
 



BORBOLETA
 
 
Adeja borboleta esvoaça este vento
 
Que te joga de lado a todo momento
 
Atrás de uma esperança de lanças a voar
 
Agitando antenas, correntes de ar
 
 
Tuas asas cintilantes em pedaços se desfaz
 
É uma porção de si que deixaste atrás
 
Tal qual papel solto ao léu deste vento
 
Há jovens que voam além do momento
 
 
Borboleta pára, mocidade espera
 
É inútil lutar contra o inevitável
 
É tal como fogo que pega na palha
 
Há jovens que voam no céu da migalha
 
 
Borboleta vem e vê tudo se dilacera
 
Enquanto tu paras o jovem espera
 
Por rios que correm sem encher o mar
 
E as aves que voam por anseios vis
 
Há jovens que deixam o chão de um país.
 
 
COISAS DO AMOR
 
 
 
 
EU SEI QUE É DIFÍCIL ENTENDER
AS FACES DO MEU CORAÇÃO
AS VEZES ME PEGO SOFRENDO
 
NÃO ENTENDO PORQUE RAZÃO
 
SÃO COISAS DO AMOR
SE VOCÊ QUER SABER COMO EU ME SINTO
NÃO CONTE AS ESTRELAS
MAS CONTE COMIGO
 
SÃO COISAS DO AMOR
MINHA CASA É MEU MUNDO
MEU MUNDO É VOCÊ
PORQUE NÃO SE JUNTA COMIGO?
SÃO COISAS DO AMOR.
SE VOCÊ SE DISPERSA NUM CANTO
TENTANDO ENCONTRAR UM ABRIGO SEGURO
MINHA CASA É MEU MUNDO MEU MUNDO É VOCÊ
PORQUE NÃO SE JUNTA COMIGO?
SÃO COISAS DO AMOR.
O AMOR TEM DESSAS COISAS
EU NÃO SEI COMO EXPLICAR
SE CHEGO NÃO TE ENCONTRO
SE VOU QUER ME ENCONTRAR
SÃO COISAS DO AMOR.
 
POR QUE TEM QUE SER
 
SEMPRE ASSIM COM NÓS DOIS?
 
SÃO COISAS DO AMOR
 
DIZEM QUE É VERDADE
 
O QUE VOCÊ SENTE POR MIM
 
SÃO COISAS DO AMOR...

 
(música em parceria com Ary Peçanha)
 
 



 
LEOA INDOMADA
 
 
 
 
Assim, com jeito de quem vai atacar
 
vem a leoa indomada
 
burilando os lábios
 
roçando a pele
 
mastigando um doce
 
castigando os machos
 
queima minha face ao vê-la rosnar
 
cócegas dominam a alma
 
ansiosa por prestar homenagens
 
E foge minha aurora
 
quando levanta ombros
 
caminha solta
 
e mais uma vez, vem..




ÁGUA
 
 
Não sei porque tanta chuva cai
em certos lugares
Havendo seca noutros,
mas descobri
quando se entrega a outro
recebe-se rendição semelhante.
As águas que correm nos olhos
Nem se comparam àquelas que fluem do coração.
Há nascentes que ainda não brotaram
Há rios que deixaram de correr
Há anseios e sentimentos não vividos
Há amores não atraídos.
Quem poderia se afogar num lago
sem nele ter caído ou entrado
inda que vagarosamente?
Sei apenas que o mar recebe todas as águas
Quentes, frias, finas, torrenciais, imensas, poluídas...
Porque não chove mais no meu íntimo
As torrentes da paixão?
Porque não há mais gotas na cumieira do meu corpo?
Nem orvalho nas membranas da alma?
Solo Dio sa
 
 
 
(Sergio Bittencourt)
 
24 de Maio de 2008 23:59




 
ASA
 
 
 
Com o corpo aberto ao sol
Eu vou
E minha asa me leva além
Desta lua Que banha meu corpo
Cansado da luta De tanto correr
Atrás do progresso
Que o tempo sonhou
E agora é verdade
O robô ocupando espaço
É o fim deste sol
Que banha meu corpo cansado da luta...
Vou voar.
 
 
(música composta em 02/01/82, em parceria com Bury)





AMANHECER


 
Amanheço na cidade
O sol vem brilhar pra mim
Como um dia mais bonito
Dos que contemplei aqui
Como um grande arco-íris
O azalar de colibri
E agora um riso
Um canto de um tiziu
Faz brisa maior
Agora um riso
um beijo
um sorriso
Faz brilho maior.
 
(música composta em 1978)





VAGANDO NO TEMPO
 


Às vezes a vida nos prega peças
que cravadas nas tábuas do nosso coração
nos fere e, inclusive, impede uma boa caminhada
Às vezes me pego pensando no ontem
e descubro em mim um estranho pensante
tentando agarrar o nada em tudo
Às vezes me sucumbo em calmarias
que nem a praia que amo se iguala
fico absorto feito cabrito no pico do morro
Quantas vezes quis sair de mim
e sorrir de mim mesmo, pelas peripécias dos atos
Quantas vezes andei chorando e só
à procura do meu verdadeiro eu
e só encontrei o ego de um poeta triste
Muitas vezes busquei no acaso o caso de amor
como quem caça um tatu escondido na toca
Outras vezes, tantas vezes, me achei perdido
feito um cachorro louco, numa estrada em curvas
Agora, vislumbro aqui dentro outro alguém
Pronto pra recomeçar e soltar fogos
e, que artifício me faria deixar de olhar o ontem
fitando no hoje o tudo donde vêm respostas?
 
 
MEU SOL
 
 
 
 
O sol na manhã
 
Bate em minha janela
 
Cedo vem me chamar
 
De mansinho.
 
Ainda não é primavera
 
E a luz dos seus olhos vem
 
Clarear.
 
Bate no meu peito
 
Teu calor, teu jeito
 
Acariciando a pele.
 
No meu corpo inteiro
 
Nasce o desejo
 
De te encontrar no mar.
 
Quero estar contigo
 
Me banhar em ti
 
Meu sol.
 
 
 
(Sergio, 06/09/08)
 





SETE MIL VEZES
 
 
Sete mil vezes, exatamente, sete mil vezes
Cruzei os meus olhos no teu olhar
No afã do desejo de te amar.
Corpo que quer, alma perdoa, olhos desaguam
Quem procura vai encontrar
O segredo de viver e sonhar.
Preciso que o tempo dê tempo
Pra que eu possa viver
De novo ao teu lado
Preciso buscar entender
Que sete mil vezes eu fui amparado
E estou do teu lado
Sete mil vezes
Infinitamente.
 
 
(Sergio/Ary, 24/08/08)





A POESIA FLUI
 
Dedico minhas mãos às escritas que meu coração ferve
Aplicar-me ao pensamento solto é meu lema e prece
Os dedos voam ágeis sobre o papel,
e a poesia flui tão leve que me enternece,
Se a poesia chama, ardo, sou fogueira de mim,
Salamandra dançando rumo ao céu...
Se ela apenas se insinua, me sinto nua, no chão,
e se a nudez me impede o traço, me refaço na solidão.
Levanto-me e olho o céu, são seus lábios junto aos meus,
Roçando levemente as cordas e o desejo borbulha...
Peito em chamas, trans bordando em lavas
Ins piro lentamente o silêncio das tuas palavras
E a poesia flui...
E de mim ri acho...me vem-me vai, laje iro escorregadio,
Esbravejo insegura agonia
(Sergio/Carmen/Veraluciabezerra)
 
 
 
A DANÇA DOS POETAS
 
Comecemos então de novo,
rimas pra lá e pra cá,
poesia na boca do povo.
Um pra lá e dois pra cá,
mas no fim sempre rimando,
o que dirão quem nos ler?
Os poetas estão dançando.
Pulam e correm no tablado
São guiados por termos
Alunos das palavras
e suas posições no poema
Parecem flutuar,
voam nas asas da poesia...
E se ousar interrompê-los
será um balde de água fria
Na cintura bamboleiam mãos
ousadas, pele verniz.
Na boca há acordes que
estremece a ponta dos dedos...
quase se ferem, enquanto a viola, agoniaaaa.
Sete candeeiros, sete violas,
e na sala do amor, Elomar
e os sete violeiros
Está tudo pronto mas,
o poema não se escreve,
- estarão os poetas em greve?
Resguardam-se os apelos de um sopro...
O timbre rouco e suave da persuasão.
Boca e digitais pra correrem as periferias da razão.
 
 
(Carmen, Sergio e Vera)





RAINHA
 
 
 
Há descanso nas membranas da alma
Vulcões no agitar super láparo- felino
Numa cachola mui pensante
É o início de uma rampa
Uma visão montanhosa
Transparecem cortes superiores
Já não se visualizam capas
Vê-se um ângulo inigualável
No corte perfeito da cabine.
 
Realça-se brancura na negritude
Um peso de cortinas soltas ao redor
Avião que se prepara para o vôo
Viagem de duas estrelas singelas
Quase escondendo a beleza lunar
Aproximando à delicadeza
Há tristeza, sensualidade e paixão
Na boca onde tudo se decifra
No ar de soberana rainha...
 
 
HOJE
 
 
Hoje a noite é quem fala comigo
Na calmaria do tempo
Hoje estou ouvindo o silêncio
Que me veio trazer acalento
 
Hoje o tempo não é meu amigo
Mas meu canto não pode cessar
Pois a dor não sufoca o sorriso
Vou cantar
 
Hoje vejo cair mil estrelas
No meu céu sem firmamento
Hoje sinto minha força pequena
Se esvaindo em sofrimento
 
 
(Parceria com Cirilo Buridan Nantes Dornelas, o Bury)





Manhã de Domingo
 
 
 
 
Eu estava ao seu lado
Naquele tal momento
Em que a chuva caía
Batendo contra o vento
Na manhã de domingo
O seu choro contido
O seu mundo deserto
Pra matar essa mágoa
Só o ombro de um amigo
É o remédio certo
 
Eu estava ao seu lado
Naquele tal domingo
Em que o seu estado
Tem tudo a ver comigo
E sua forte presença
Vem matar a tristeza
Que me bate no peito
É a dor da saudade
Do poeta e a cidade
Que se foi no tempo.
 
 
(música dedicada ao meu amigo Ary Peçanha, composta em meados de 1997).



 
CHAMAS
 
 
São vorazes estas idas e vindas do amor
São agruras que não evitamos
ossos secos pintados pelo tempo
partículas de um momento
Que se perde no infinito
Bombeadores de robustez
Pelo queimar das chamas
Que purificam a alma
E colhem a perfeição.
 


SABOREANDO PÉTALAS
 

Agora que os poetas se contorcem em meio ao vento cintilante
 com frases embaralhadas pelo momento
 contemplo os gestos, releio as falas, mergulho nos olhos
 buscando emoção ou quem sabe a razão de estarmos assim
colhendo dos frutos das jaboticabeiras 
e saboreando das pétalas de uma canção perene.
Foge de mim a razão de estar e chove no meu corpo interior
em cores dançantes, um turbilhão de incontidos desejos
de aprofundar na vida e visualizar mais e recomeçar...
 




 AVE SONHADORA
 
 
 
Linda é a cor do teu olhar
Um pomar de conchas flutuantes
Iluminando os montes e vales
Refletindo amor em cada canto
Os detalhes dos teus dedos
são vistos em cada mover
Pelo acariciar das mãos
me deixo adormecer
e depois cubro de beijos tua face.
Pela robustez dos teus braços
torno-me mais forte
Cresce a cada dia um despertar do sol
sombreado pelo embaralhar dos cabelos
Tua imagem transforma o ser
Desanuvia a visão, limpa a pele
liberta a ave sonhadora
que vive dentro em mim.
 



LINDA
 
Que linda poesia!
A vida é um poema de amor
Canto a esperança dos jovens
Grito pra quem não quer ouvir
Sofro com o prazer de um lagarto
Solto as amarras e vôo
Numa dança sem medo, sem dono
Nado feito um caracol
Portas e janelas se abrem
Nasce finalmente o meu dia
Em mim reflete com ternura
A mais linda cor do sol.
 
 
 
Dedicado à Susan Boyle, em 19 de Abril de 2009, às 19:26 horas.
 



A ROSA E A LUZ
 
Solto esta rosa porque almeja voar
O brotar foi forte e alcançou o mar
Uma torrente de desejos desaguou
Causando acidentes, fazendo-se flor
Atiçou caules, brotos e pétalas
Banhou-se em chuva de lágrimas
E arrancou feridas escondidas
Trazendo assim, a lucidez da luz.
 


 
Minha vida é amante
 
 
Meu peito é cantor
 
 
cada pedaço de cravo
 
 
que destravo à noite
 
 
toma a minha mão
 
 
desatanto a lua
 
 
de uma estrela ardente
 
 
que beijou seu pé.
 



Todos querem ser sempre amados
Eis a necessidade suprema do ser
Ao definirem o tema, uns ficam engasgados
gaguejando ao procurar o que dizer
Para uns surge uma sensação estranha
Para outros um interesse profundo
Há entusiasmo por algo sem valor
Atualmente se perdeu o conceito do amor
 
Qualquer coisa que explique vai ser aceito
Uns procuram amor em lugares errados
Precisam dele como algo que bate no peito
Querem encontrá-lo, mas onde serão amados?
Como saberão, enfim, se é perfeito?
 
O amor mostra bondade, não sendo excêntrico
Ele atende necessidades dos dias que passam
Não há razão para nos acharmos mal amados.
Só se define amor estando arraigado nele.
 
Seu amor efêmero ficará á deriva
Vagando, num mundo que é só seu
Sem ancoradouro, singrando em sentimentos vis
Ou cumprindo um dever, sem harmonia
distante da mais plena e perfeita alegria.
Tome agora o propósito e esqueça o seu "eu"
Viva a verdade do amor
Deixando-o ancorado em Deus.




HAJA POESIA!
 
 
A saudade da poesia bateu bem profundo
Lançando nas veias a chama que chama
Haja poesia!
Haja corpo de verso despindo as falas mansas
Haja sentidos para as palavras
Quentes e sôfregas que cravas no peito do poeta
Haja lugar! Montes, grutas, altar
Haja papel, tela, pergaminho
Ah! Haja espaço em seio
 
 
Meus redemoinhos correndo sobre essa tela
Apagando o inverno pra poesia deitar
E o vulcão do poeta ressuscitar
Letra a letra, verso a verso, chamas
O peito do poeta aberto
As pinceladas o agonizam
Poesia na ponta da língua
Escorre a aquarela
Vai virando rosa
 
 
À flor da pele,
Despertam-lhe as ninfas ardentes
Macias e fogosas
Canteiros delírios cercados de rosas
Entre os pistilos e pétalas
 
As almas se transportam!
Os corpos se adornam de pólen!
A poesia poliniza com o teu beijo
E o ventre engorda
 
 
 
Sergio Bittencourt & Carmen Regina & Vera Lúcia Bezerra
 


 
O CORPO E O MAR


Teu corpo me chama
Nas tardes de sol
É a voz que reclama
Um porto sem nau
 
É o sol, é a lua
É a água com sal
É o mar que ondula
Varanda e quintal
É a casa da gente
É a estrela cadente
A noite a brilhar
Um poeta a cantar
Minha boca na sua
Um beijo molhado
Corações pulgentes
Os corpos são quentes
Desejo de amar
 
 
Sergio e Ary Peçanha
 


 
Amor, amor, amor...
 
Esta noite linda desejo entregar ao Poeta,
Tocar seu coração desponta como minha meta.
Deitar-me no corpo da tua voz, e os gemidos
A nossa seresta.
Sou tocado pela forma carinhosa de verbalizar
Nutro dos teus poemas, sofro a dor, curto o mar
Curta, é esta veste que nos reveste, sem se cansar!
 
As águas da tarde celebram uma canção de amor
Correm por entre mil córregos. Já não sou só
Riachos murmuram, cisnes dançam nos espelhos de água dos lagos,
As cascatas abraçam as pedras, os musgos sorriem,
Peixes que passam e olham dentro do espelho dos seus olhos
Enquanto borbulham as bocas na construção de um mergulho
Peixe sou sereia! Canto o amor à beira mar,
Meu hálito borbulha no ar.
E por certo o cheiro do teu ar há de eu tragar
Ou me trague a garganta do mar
No amor não há troca, é o fruto no jardim
No amor não há volta, é um alto mar sem fim
 
(Sergio Bittencourt, Carmen Regina & Vera Lúcia Bezerra)
 



DESLUMBRAMENTO
 

Abro o meu coração num grito e ouço o eco da noite
Deslumbrando no cair da chuva fina, sorrateira
Canto pros mares de cá das delícias que recebo de lá
Acordando os passarinhos num convite a fazer um coral
Pétalas de flores caem e o chão já é um jardim
Fumegante é a cor dos olhares profundos, fluentes da lua
Doce se faz a caminhada em campos de lírios
Sobe da terra uma fumaça clara, prenúncio de chegada
E eu aqui, sentado sobre a pedra, vejo o nascer do sol.
 



MANHÃ
 
Quando a manhã se faz presente
E traz consigo a beleza do dia
Chega de mansinho, como um passarinho
Guarda no seu bico o graveto, a flor
Brinca com minha alma
Sobe  nas montanhas
Desce no lajedo
Estoura no meu mar
 
XXXXXXXXX
 
IRIS
 
Na Iris do olhos teus
fluem reflexos azuis
Adornando o arco juvenil
É um fado e cor...ação,
carinhos da lua
e só
inspira
dor
E eu sentado aqui
Captei riquezas
Raios de pupila
Deslumbrante
No arco da bela
Aquela flor
 
 
(Sergio, 27/11/09. às 00:40)
 
XXXXXXXX
 
Voltei a viver a noite,
pois faz parte de mim.
Trilha no meu peito,
dorme na minha alma.
 
Voltei a encantar a lua.
Busco vê-la cheia
e beijar sua luz,
ciumando o sol.
 
Voltei a dedilhar as estrelas,
deitando em sua rede,
namorando o mar,
compondo nosso universo.
 
Voltei
A noite despertou
O sonho me tocou
Em novo poema me tornei.
 
 
 
(Sergio&Carmen Regina)
 


BELEZA
 
Existe encanto e sensualidade
Na pele macia domada pelo sol
Naquela menina dos olhos verdes
Da tez avolumada e colo incolor
Em tudo o que se contempla há luz
Sorriso de quem traz encanto e som
Aspecto de juventude perene
Somas de ondas que vem e vão
Banhando o céu por delicadeza
Coberto de nuvens de alegria
Por ver tanta beleza ao mar.
 
 
 

MUNDO MÁGICO DA POESIA